quinta-feira, 15 de julho de 2010

Débitos Directos? Isto é dica que se apresente?

Se acha estranho estar a ler esta mensagem, que o diga eu... não seria mais "cool" estar a escrever uma parvoíce noutro site?
E os Débitos Directos? (chamemos-lhes apenas SDD - Sistema de Débitos Directos)
São uma chatice, são contas para pagar e não existe nada no mundo mais chato do que isso.
O Banco de Portugal (BdP, para os amigos) achou o mesmo e, só para gozar connosco, dedicou aos SDD o primeiro dos seus nove bem elaborados cadernos. Lá está tudo sobre tornar a sua vida estupidamente mais simples, tão simples que corre o risco de se tornar desinteressante.
Por mim, prefiro andar a controlar um calendário e uma série de facturas e, como não acredito no canal directo via Internet, vou ocupar uma caixa multibanco durante vinte minutos só para pagar as contas, e mais vinte minutos a seguir para controlar os movimentos das minhas contas à ordem. Perdi tempo, mas ganhei uns quantos inimigos.
Com os SDD pode-se domiciliar todos os consumos e, actualmente, quase todo o tipo de despesas (ginásio, ordem dos engenheiros, quotas do Benfica, etc.).
"E se os mafiosos das telecomunicações mafiarem (claro está) a minha conta telefónica e a PT debitar-me três mil e tal Euros?"
Resposta: Tal pode ser evitado de duas formas - a primeira e a segunda. Agora a sério, podemos evitar cobranças indevidas (1) a anteriori, estipulando um limite num SDD, evitando assim débitos exorbitantes ou (2) a posteriori, revogando o SDD no prazo de 60 dias e reavendo por crédito à conta exactamente o que foi debitado.
Este sistema é tão simples e tão protector do devedor que nem parece ter sido inventado em Portugal. Com efeito, não foi.

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